O que é DORT e LER e qual é a relação com a Ergonomia?

DORT (Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho) e LER (Lesões por Esforço Repetitivo) são as doenças que mais acometem os trabalhadores brasileiros; entenda

Você sabe o que é DORT e LER? Levantamento do Ministério da saúde indicou que essas são as principais doenças ocupacionais identificadas entre os brasileiros. Em 9 anos, os casos das duas doenças cresceram 184%. Por isso a saúde ocupacional merece atenção.

Apesar de bastante conhecida, a LER é apenas uma denominação informal. Segundo a Sociedade Brasileira de Reumatologia, a LER não é uma doença, mas sim diversas lesões sofridas pelo corpo em virtudes de sobrecarga mecânica.

O termo DORT é o mais adequado, pois abrange tanto queixas simples, como lesões mais graves.

DORT: como os distúrbios podem acontecer?

O surgimento de DORT pode surgir a partir de inúmeras ocorrências no ambiente de trabalho. Existem fatores decisivos que propiciam o desenvolvimento de Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho.

A falta de capacitação é um grande agravante dos riscos de desenvolvimento de um DORT. Caso não tenha a preparação física ideal para desenvolver suas atividades, o trabalhador está propício a sofrer com tais distúrbios.

Outros fatores menos óbvios também podem prejudicar a saúde do colaborador. As jornadas excessivas com pausas insuficientes são exemplos disso. É indispensável que o trabalhador tenha uma jornada de trabalho saudável e balanceada entre atividade e descanso.

DORT também acontecem em escritórios!

Quando pensamos em ocorrências no ambiente de trabalho, muitas pessoas acreditam que os riscos só existem em setores operacionais. Mas esse é um grande equívoco: trabalhadores que atuam com computadores, por exemplo, podem desenvolver DORT caso não tenham equipamentos e postura adequados.

Quais são os sintomas?

Os sintomas variam de acordo com o distúrbio, mas em geral apresentam-se em dores, formigamento, dormência e fadiga. Caso não tratados, eles podem se intensificar, causando problemas que afetam o desempenho do colaborador.

Ou seja, a atenção à Saúde no Trabalho deve ser garantida a toda equipe, pois um ambiente de trabalho saudável respeita o limite dos indivíduos, garantindo mais qualidade de vida aos colaboradores e reduzindo os afastamentos.

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Você sabia que a Ergonomia no trabalho aumenta a produtividade?

O investimento em Ergonomia no trabalho não é só “mais um”: garantindo a saúde dos colaboradores no ambiente de trabalho, a produtividade é impactada positivamente

Já sabemos que o trabalho é responsável por ocupar grande parte do nosso dia. Mas para não ocasionar impactos negativos à saúde da equipe, as medidas da ergonomia do trabalho são importantes.

Em uma empresa, a produtividade é um dos aspectos mais importantes. Afinal, é o bom desempenho dos funcionários que garante o desenvolvimento das atividades propostas. Consequentemente, a lucratividade do negócio é mantida.

Ergonomia no trabalho x Produtividade

Muitas vezes, a ergonomia no trabalho parece distante da produtividade e da lucratividade. Mas na prática, tais medidas são essenciais para garantir um ambiente seguro, saudável e que possibilite um bom desempenho da equipe.

Imagine uma empresa que não possui medidas de Ergonomia eficientes e atualizadas. Nesse caso, a ocorrência de doenças laborais entre a equipe é muito maior do que em outra empresa que dá a devida atenção à Ergonomia.

Para a empresa, funcionários adoecidos e afastamentos são questões que afetam diretamente a produtividade, já que a equipe se reduz. A equação é simples: funcionários saudáveis têm as devidas condições para desempenhar suas funções normalmente.

Já funcionários que não contam com medidas de Ergonomia estão sujeitos à problemas de saúde e afastamentos, comprometendo seu desempenho no ambiente de trabalho

É muito mais caro não investir em Ergonomia

A partir de exemplos simples, é possível compreender o quanto o investimento em Ergonomia é indispensável. Mas se você ainda têm dúvidas sobre as vantagens que essas medidas podem proporcionar, elencamos a seguir algumas delas.

Valorização da equipe

Como dito anteriormente, nós passamos grande parte do dia no trabalho. Com essa rotina extensa, as empresas que se importam com a saúde dos funcionários saem à frente: a ergonomia proporciona mais segurança à equipe, valorizando-a.

Ao trabalhar num ambiente seguro, os colaboradores se sentem muito mais valorizados e reconhecidos. A adoção à medidas de Ergonomia é um ciclo: as medidas geram bons resultados para todos, desde a satisfação dos funcionários à lucratividade da empresa.

Afasta doenças laborais

Dores crônicas, tendinites, Lesão por Esforço Repetitivo (LER)… o ambiente de trabalho pode trazer diversos riscos para os funcionários, desde problemas mais simples à doenças mais graves.

Nesse sentido, para afastar doenças, a empresa deve investir em equipamentos e recursos que estejam de acordo à Ergonomia, como cadeiras adequadas, mesas e balcões bem ajustados e EPI’s – Equipamentos de Proteção Individual (dependendo da função exercida).

Um ambiente saudável é o segredo para garantir a produtividade

Instruir a equipe e incentivar as práticas da Ergonomia do Trabalho é imprescindível para, além de estar de acordo com as Normas Regulamentadoras, garantir a produtividade da sua empresa.

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Acidentes em home office: como minimizá-los?
Coronavírus x Saúde no trabalho

Acidentes em home office: como minimizá-los?

Trabalhar em casa é a principal alternativa que as empresas estão adotando para manter seus funcionários produtivos, mas há acidentes em home office que devem ser evitados

O trabalho remoto tem sido, neste momento de pandemia do Novo Coronavírus, um modelo adotado por muitas empresas. A medida é importante, pois não expõe os colaboradores à aglomerações, ao passo que não compromete a produtividade da equipe. Mas apesar de requisitado neste momento, o trabalho home office pode trazer alguns riscos ocupacionais.

Sim! Mesmo que os funcionários estejam trabalhando de casa, ainda há riscos de acidentes de trabalho. É neste momento que surgem inúmeras dúvidas e questões: como evitar um acidente em home office? Quais medidas a empresa deve tomar? O que é responsabilidade da instituição?

O empregador tem responsabilidade sobre o empregado em caso de trabalho home office

Para começo de conversa, é importante ter conhecimento de que, mesmo à distância, a saúde e o bem-estar dos colaboradores são de responsabilidade do empregador. Os funcionários devem ser instruídos sobre as melhores práticas para adotar em casa, a fim de evitar possíveis acidentes em home office.

É de responsabilidade da empresa, ainda, fornecer todos os equipamentos necessários para que a atividade seja desempenhada com eficiência.

Além disso, a jornada de trabalho dos funcionários deve ser definida e respeitada. Assim, a empresa tem mais controle sobre a jornada laboral dos colaboradores, reduzindo a possibilidade de acidentes em home office em virtude da exaustão.

Medidas de segurança evitam acidentes

O atendimento às normas de segurança é sempre o melhor caminho para garantir a integridade das equipes que trabalham tanto dentro, quanto fora da empresa.

Um exemplo é a NR 17, que traz valiosas contribuições e orientações sobre Ergonomia, proporcionando:

  • Altura e tamanhos corretos das mesas de trabalho;
  • Distância adequada dos monitores.

O que diz a legislação

De acordo com a legislação vigente, cabe ao empregador orientar o funcionário em relação às melhores práticas para adotar em home office. Possíveis custos em decorrência do trabalho remoto devem ser avaliados e acordados em conjunto.

Além das determinações das leis trabalhistas, a tecnologia pode ser uma aliada para manter contato com a equipe, entender os níveis de satisfação e promover ações para minimizar os acidentes em home office.

O trabalho em home office traz vantagens

O trabalho remoto é vantajoso para as empresas. Em casa, o colaborador não gera custos com deslocamento, insumos, espaço, água, etc. É criada uma nova rotina na instituição que, apesar dos riscos, pode ser muito benéfica para todos.

Por isso, se a sua instituição aderiu o trabalho remoto nesta quarentena, fique atento para garantir a integridade e a saúde dos colaboradores.

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Segurança do trabalho em hospitais

A segurança do trabalho em hospitais e similares é necessária para minimizar riscos ocupacionais diversos

Identificar e mapear estes riscos é uma tarefa fundamental para tomar as medidas de prevenção e segurança no trabalho

Riscos Biológicos – Os mais famosos!

Ao falar em ambientes hospitalares, os riscos de contaminação biológicas são os primeiros a vir à mente! Os hospitais apresentam uma diversidade de fontes de contaminação biológica, como, por exemplo, por vírus e bactérias, por isso, todo o cuidado é pouco ao executar as tarefas que envolvam exposição a esse risco.

Ao manipular materiais perfurocortantes, como agulhas e seringas, o trabalhador deve tomar todo cuidado para não se acidentar e se contaminar involuntariamente com agentes biológicos. É importante a utilização de EPI’s adequados e treinamentos para garantir a preservação da saúde e segurança.

Riscos Ergonômicos – A bola da vez!

A Ergonomia ainda é novidade para muitos, pois foi negligenciada por muito tempo nos ambientes de trabalho, mas é tão importante tratar os riscos ergonômicos como os demais riscos ocupacionais, principalmente em ambientes hospitalares.

Os ambientes hospitalares possuem alto índice de risco ergonômico para os profissionais da saúde, e cada vez mais têm crescido as consequências de adoecimentos e afastamentos do trabalho relacionados aos riscos ergonômicos.

Os trabalhadores em hospitais estão expostos aos riscos ergonômicos de:

  • Transporte manual de pacientes e outras cargas;
  • Mobiliários inadequados;
  • Climatizações e iluminações deficientes;
  • Jornadas prolongadas sem pausas adequadas;
  • Fatores cognitivos de sobrecarga mental causadores de estresse e fadigas.

A análise ergonômica do trabalho é essencial para levar medidas de melhorias ergonômicas aos setores hospitalares e promover a melhoria de qualidade e conforto no trabalho.

Riscos Físicos e Químicos – Estão sempre presentes à sua maneira

Os riscos físicos e químicos são populares em diversos segmentos de trabalho, e estão presentes também nos ambientes hospitalares. Dos riscos físicos podemos encontrar:

  • O ruído, por exemplo, em salas de máquinas;
  • As radiações ionizantes presentes nas salas de exames de raio-x;
  • Os riscos químicos e a exposição partículas de substancias químicas que podem ser absorvidas pelo ser humano através de vias aéreas e de contato, e que conforme a proporção, são prejudiciais ao organismo.

Demais riscos físicos e químicos são levantados através da identificação e mapeamento descritos no programa de prevenção de riscos ambientais – PPRA. O trabalhador também deve utilizar os EPI’s adequados para estes riscos e ser capacitado e treinado.

Segurança do trabalho em hospitais minimiza riscos de acidentes diversos

O que é um acidente? Pode-se definir como algo inesperado, qualquer acontecimento, desagradável ou infeliz, que envolva dano, perda, sofrimento ou morte.

Nos ambientes hospitalares são diversos setores e departamentos, e cada um pode apresentar riscos de acidentes que devem ser mapeados e controlados os fatores de perigo.

Já falamos sobre os acidentes perfurocortantes. Essa é uma das principais ocorrências das quais os trabalhadores da saúde devem observar, mas podem citar também quedas e escorregões, lesões, explosões de caldeiras, incêndios, cortes e fraturas com máquinas e equipamentos, dentre outros.

Para evitar acidentes, o cumprimento às diversas normas regulamentadoras deve ser priorizado, pois cada uma tem seu enfoque.

Há, em hospitais, máquinas e equipamentos que devem estar adequadas à NR 12 – Máquinas e Equipamentos; há os equipamentos de autoclave, boilers e caldeiras que devem estar em conformidade à NR 13 – Vasos de Pressão e Caldeiras. Os prédios e a infraestrutura devem estar protegidos com sistema de combate a incêndio, além de boas condições para o trabalho.

Por fim, há a norma NR 32 – Segurança E Saúde No Trabalho Em Serviços De Saúde, que oferece diversas diretrizes para promover a segurança do trabalho em hospitais.

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Móveis do posto de trabalho e Ergonomia

Confira qual é a relação entre móveis do posto de trabalho e Ergonomia.

As Normas Regulamentadoras do Ministério do Trabalho datam de 1978 são muito jovens por se tratar de legislação que compreende todo âmbito federal, sim de ponta a ponta do Brasil.

Mas se pensarmos em termos de atualizações, será que houve uma reciclagem? Será que os textos e determinações acompanharam a evolução da tecnológica dos últimos anos?

 Para quem considera o Limite de Peso Recomendado o valor de 60 kg, baseado em manuseio de sacas de café, não parece estar muito atualizado.

Enquanto as normas não são revistas, vamos nos debruçar sobre o que temos no momento. Dessa forma vamos aproveitar esse post para resenhar sobre um importante item da NR 17, o que fala sobre os mobiliários dos postos de trabalho.

Texto da Norma Regulamentadora 17

17.3.1. Sempre que o trabalho puder ser executado na posição sentada, o posto de trabalho deve ser planejado ou adaptado para esta posição.

Uma avaliação importante que deve ser feita na determinação de utilizar ou não um banco semi sentado envolve a área de alcance, ou seja, se a atividade que está sendo analisada não estiver dentro de uma área onde o funcionário mantenha uma postura neutra quando estiver semi sentado, a melhor opção é realizar o trabalho de pé.

 Uma cadeira é completamente diferente de um banco semi sentado, vejo muitos profissionais indicarem ou um ou outro e errarem por não observarem a tarefa que está sendo executada como um todo, ou seja, olham a foto, mas esquecem de observar o filme.

17.3.2. Para trabalho manual sentado ou que tenha de ser feito em pé, as bancadas, mesas, escrivaninhas e os painéis devem proporcionar ao trabalhador condições de boa postura, visualização e operação e devem atender aos seguintes requisitos mínimos.

a) ter altura e características da superfície de trabalho compatíveis com o tipo de atividade, com a distância requerida dos olhos ao campo de trabalho e com a altura do assento;

Aqui o ideal é que bancadas e mesas de trabalho tenham ajustes para regular a altura conforme as características antropométricas dos usuários.

A regra geral é:

  • Para trabalho de precisão bancada localizada ao nível dos olhos, em alguns casos inclinada a 45°.
  • Para trabalho leve bancada localizada ao nível dos cotovelos.
  • Para trabalho pesado altura da linha da cintura.

b) ter área de trabalho de fácil alcance e visualização pelo trabalhador;

Com relação às áreas de trabalho, as regras gerais para respeitar as áreas de alcance tanto para os trabalhos realizados sentados como em pé são:

As atividades mais frequentes devem siturar-se dentro de um raio aproximado de 50 cm a partir da articulação entre os braços e ombros. Não é recomendado ultrapassar a distância de 75 cm.

c) ter características dimensionais que possibilitem posicionamento e movimentação adequados dos segmentos corporais.

Sob as mesas e bancadas deve haver espaço para acomodar as pernas. De forma geral pode-se adotar de 40 a 100 cm de distância da borda anterior do tampo da mesa até o fundo da mesma.

17.3.3. Os assentos utilizados nos postos de trabalho devem atender aos seguintes requisitos mínimos de conforto:

a) altura ajustável à estatura do trabalhador e à natureza da função exercida;

b) características de pouca ou nenhuma conformação na base do assento;

c) borda frontal arredondada;

d) encosto com forma levemente adaptada ao corpo para proteção da região lombar.

Na observação dos itens acima, a palavra mais adequada é a adaptação. Muitas empresas adotam cadeiras que atendem todos os itens, porém são confeccionadas em madeira. Nesse caso simplesmente trocar todas as cadeiras pode acarretar em um alto custo e tornar a adequação inviável.

 A adaptação pode ser feita estofando o assento e o encosto. Se essa for a opção, a dica é consultar a NBR 13.962:2006 que fala sobre cadeiras.

 Outra dificuldade é a interpretação quanto ao significado do (item b) características de pouca ou nenhuma conformação na base do assento.

O que é conformação na base do assento?

O assento deve permitir uma boa acomodação, porém as curvaturas não devem ser acentuadas.

17.3.4. Para as atividades em que os trabalhos devam ser realizados sentados, a partir da análise ergonômica do trabalho, poderá ser exigido suporte para os pés, que se adapte ao comprimento da perna do trabalhador.

É comum sair comprando suporte para os pés a torto e direito e após alguns dias os mesmos ficarem abandonados. Isso ocorre devido ao erro de indicação ou de aquisição.

Não é todo mundo que deve utilizar suporte para os pés, de forma geral esse dispositivo é indicado para pessoas com altura < 1.70 m. O mesmo deve possuir regulagens para juste da inclinação e a inclinação deve ser próximo a 45°.

17.3.5. Para as atividades em que os trabalhos devam ser realizados de pé, devem ser colocados assentos para descanso em locais em que possam ser utilizados por todos os trabalhadores durante as pausas.

Ser utilizados durante as pausas. O trabalho que deve ser realizado de pé, não deve possuir assento durante a execução das atividades. Pode parecer óbvio, mas de 10 situações como essa em 5 há erros de interpretação.

Referência: Ergotriade

Comitê de ergonomia – Por que sua empresa deve ter um?

Veja quais são os motivos para contar com um comitê de ergonomia.

As vantagens da aplicação de práticas ergonômicas nas empresas e para os trabalhadores são várias, assim como os motivos para adotar a ideia de contar com um comitê de ergonomia dentro das empresas, confira alguns dos principais. Mas se sua empresa ainda não iniciou, veja aqui qual o melhor momento para iniciar um trabalho de ergonomia. Depois volte para ver as vantagens de se ter um COERGO.

comite-de-ergonomia

Conquistar certificações:

As certificações são importantes no mundo empresarial, afinal, permitem indicar a colaboradores, clientes, fornecedores e parceiros que uma empresa obedece as “melhores práticas de gestão”, pelo menos da teoria, seja da qualidade, como no caso da ISO 9001, ambiental, como o caso da ISO 14001 ou na segurança do trabalho com a OHSAS 18.001.

Conquistar essas certificações pode exigir uma série de mudanças na forma como os gestores enxergam seu negócio e demonstram que nem sempre práticas consolidadas são as que produzem os melhores efeitos.

Entre as diversas exigências para retirar as certificações citadas acima e se destacar em um determinado segmento, é necessário contar com um Time de Ergonomia, uma vez que para atender as exigências dessas auditorias é preciso estar em dia com as demandas da ergonomia.

A multi interdisciplinaridade está na raiz da ergonomia:

A ergonomia nasce da junção de conhecimentos de áreas distinta sendo em sua essência uma ciência multi interdisciplinar. Não pode ser encaixada em rótulos como humanas, exatas ou biológicas.

Quando um comitê de ergonomia é implantado em uma empresa, contando com funcionários de diferentes setores e departamentos, a troca de experiências, vivências e práticas de cada um permitem que as práticas ergonômicas sejam aplicadas de maneira assertiva.

Afinal, se a ergonomia organizacional abrange o todo da organização do trabalho, nada melhor que trabalhar como esse todo.

Auxílio na manutenção de uma gestão eficiente:

As empresas que buscam aplicar uma gestão eficiente, conta com índices de desempenho que são monitorados em cada um dos seus departamentos.

As práticas ergonômicas podem contribuir para a melhora desses índices atuando assim de forma conjunta na identificação de problemas e soluções possíveis, mostrando que se trata mais do que apenas seguir normas e regulamentações escritas em um manual.

Da mesma forma a realização de auditorias internas é fundamental para manter a solidez das organizações, sendo que o Comitê de Ergonomia poderia direcionar essas auditorias.

Manter as análises ergonômicas atualizadas:

Imagine que uma indústria que trabalha com diferentes maquinários possui suas práticas ergonômicas consolidadas como ter as análises ergonômicas do trabalho em dia, conhecendo as diferenças entre o prescrito e o real, por exemplo, ou identificando os possíveis riscos ergonômicos envolvidos nesses processos.

Eis que um dia os gestores adquirem um maquinário novo, mais moderno, demandando um novo processo e consequentemente alterando as condições analisadas com o cenário anterior.

O Time de Ergonomia tomaria a frente na iniciativa de redefinir e divulgar as práticas de sistematização do programa de ergonomia, mantendo sempre a organização do trabalho de uma empresa atualizada com aquilo que foi definido como boas práticas por várias frentes da empresa: operadores, áreas de suporte, gestores, departamentos técnico.

Esses são alguns dos principias motivos pelos quais as empresas deveriam contar com um Time de Ergonomia, entendendo que essa é uma prática que vem a contribuir com a gestão de uma organização em seus diferentes níveis – top down ou down top – permitindo assim o alcance de resultados de excelência e sucesso.

Fonte: Ergotriade

Qual o melhor momento para iniciar um trabalho de ergonomia?

Confira qual é o melhor momento para iniciar um trabalho de ergonomia.

Na verdade o melhor momento não tem a ver com o tempo, uma data, um período do ano. Independente do ano fiscal, do provisionamento de budget, do CAPEX ou de outros fatores que possam influenciar na contratação de um serviço de ergonomia, se esse for o caso, existe o time certo.
É sobre este time e como colocar esta dica em prática para acelerar o processo ai na sua empresa que falamos neste post.

Ignorância

O primeiro momento é quando a empresa desconhece os RISCOS inerentes da sua operação. Qual o tamanho do risco que estamos assumindo e nem sabemos?

Mudança

Quando a empresa está passando por mudanças. Seja no início de uma linha, setor ou até mesmo uma planta do zero, ou quando a mudança envolve um processo existente.

Projeto

E o terceiro e mais importante é começar na fase de projeto, começar no software de simulação 3D, com um mockup, na prancheta ou no caderninho do He-Man que seja. É nesta fase que qualquer estudo, análise deveria começar.

Referência: Ergotriade

 

O que é LER e DORT?

Conheça as diferenças entre a LER e a DORT

A ergonomia organizacional, com seu campo de conhecimento multidisciplinar, atua nas empresas organizando o trabalho de forma que a atividade laboral esteja de acordo com as condições psicofisiológicas do funcionário, impactando assim diretamente na segurança do trabalho, saúde e bem estar do mesmo.
Sua importância fica ainda mais clara quando observamos que uma boa parte das doenças relacionadas ao trabalho tem relação com atividades repetitivas, como é o caso da famosa Lesão por Esforço Repetitivo (LER), que chegou a ser apontada como uma doença epidêmica devido ao seu vasto alcance mundial.

 

LER e DORT, há diferenças?

Diversos fatores podem levar ao comprometimento de estruturas dos tendões, estruturas musculares e ligamentos, no entanto, quando as causas desses problemas estão associadas a movimentos repetitivos em alta frequência, são realizados em postura incorreta, possui alta intensidade, não há tempo de adaptação e/ou recuperação adequada é então associada a Lesão por Esforço Repetitivo, antiga LER, que devido a sua importância permaneceu como LER/DORT.

 Em 1998 o INSS introduziu o termo DORT (Distúrbios Osteomusculares Relacionadosao Trabalho), conceituando-o como “lesões por esforços repetitivos como uma síndrome clínica caracterizada por dor crônica, acompanhada ou não de alterações objetivas (…) em decorrência do trabalho, podendo afetar tendões, músculos e nervos periféricos” (Ordem de Serviço nº 606/1998).

 Dessa forma é possível entender que LER e DORT estão associadas as mesmas relações de doenças, sendo que enquanto a primeira pode ser ocasionada por diversas atividades não relacionadas à atividade laboral, como mexer no celular, por exemplo, a DORT refere-se apenas aquelas cuja causa tenham relação com a prática do trabalho. 

Para um olhar desatento a diferenciação dos nomes pode ser de menor importância, uma vez que no fundo tratam da mesma doença, contudo é importante ressaltar que esta diferenciação é imprescindível.

É notório que passamos grande parte de nossos dias no trabalho, porém não a sua totalidade, logo o trabalhador em seus momentos de descanso está exposto à realização de movimentos repetitivos em posição ergonômica incorreta e assim desenvolver LER a revelia de sua atividade diária.

 Se porventura nesses casos fosse diagnosticado incorretamente a DORT isso poderia a vir causar mudanças na organização do trabalho que modificariam a posição ergonômica corretajá existente e que não afeta a saúde do trabalhador, de modo que sem observar oscuidados necessários o quadro poderia vir a se agravar no futuro.

Mais do que diferenciações de nomes, apenas, LER e DORT estão relacionadas ao mesmo quadro de doenças. O indivíduo pode ser diagnosticado com: tendinite, tenossinovite, bursite, síndrome do túnel do carpo, e essas patologias podem estar dentro da classificação de LER ou DORT. Devido ao peso que o termo LER possui é comum no meio técnico a utilização em conjunto, ficando: LER/DORT, porém como foi exposto neste artigo, existe uma diferença conceitual importante entre as duas definições, sendo imprescindível o enquadramento correto para a adoção de medidas corretivas, preventivas e administrativas mais acertivas.

Referência: Ergotriade
 

Escritórios – Qual é a temperatura ideal?

Como melhorar o seu ambiente de trabalho.

Quando dizemos que “Ergonomia é tudo, tudo é ergonomia” muita gente deve ficar em dúvidas se ergonomia é tão abrangente assim. Por isso, estamos trazendo para você um tema que também é relacionado a Ergonomia que talvez você não sabia.
A temperatura ambiente do seu trabalho sempre é discutida entre você e seus colegas? Veja a seguir algumas dicas para melhorar essa situação:
1- Padronize
Padronize a temperatura ambiente. Coloque os valores em um papel com uma moldura bem bonita e pendure próximo ao ar condicionado.
2- Mudanças
Proponha uma mudança nos locais onde as pessoas sentam. Quem é chegado em um ar condicionado senta mais próximo do bicho e os mais friorentos ficam longe.

3- Vestimenta
Se você sente frio e vai trabalhar de regata só por que trabalha dentro de um escritório, não adianta colocar a culpa na galera do ar. O inverso também se aplica, camisetas de algodão são mais confortáveis.
4- Planeje os seus horários
Se você é o que sofre com calor e tem que fazer alguma atividade que envolva um esforço físico maior, tipo fazer uma inspeção dentro da fábrica, acessar áreas com lances de escada, organizar um arquivo morto, sei lá o que mais… Deixe isso para o período da manhã, onde o sol está mais baixo e a temperatura é mais amena, ou para o final da tarde. Já você que sente frio até debaixo do cobertor, faça o inverso, fique no escritório pela manhã onde teoricamente os caras pegão mais leve com o ar e saia nos horários mais quentes.
5- Cuide do seu corpo

Regras simples de saúde ajudam na questão do conforto térmico. Fazer atividades físicas regularmente, escolher um cardápio mais leve em dias quentes e se hidratar sempre ajudam na sensação do conforto térmico.

Referência: Ergotriade

 

O que é Ergonomia?

O que é ergonomia? Entenda um pouco mais sobre Ergonomia e saiba como ela pode ser fundamental na sua empresa.

o que é ergonomia?

Fonte: IEA – International Ergonomics Association

 
O que é Ergonomia? Entenda melhor…
Para compreendermos o que é ergonomia precisamos analisar a etimologia da palavra em si. A origem é grega, sendo que ERGO = trabalho e NOMOS = regras. A IEA (Associação Internacional de Ergonomia) define como: “A disciplina científica relacionada ao entendimento das interações entre seres humanos e outros elementos de um sistema.” (2010). O objetivo da ergonomia é desenvolver e aplicar técnicas de adaptação do homem ao seu trabalho de forma eficiente e segura, proporcionando mais conforto.
A IEA  divide ergonomia em 3 domínios de especialização:
Ergonomia Física: está relacionada com as respostas do corpo humano, físico e psicológico, que incluem: estudo da postura, manipulação de materiais, movimentos repetitivos, lesões músculo-esqueléticas, demandas de trabalho, segurança e saúde.
Ergonomia Cognitiva: estabelece a relação dos processos mentais, memória, raciocínio, percepção, atenção, cognição, controle motor e como eles afetam as interações entre seres humanos e outros elementos de um sistema. O que implica compreender: a carga mental de trabalho, vigilância, tomada de decisão, desempenho e habilidade, interação homem-computador, treinamentos e erro humano.
Ergonomia Organizacional: é a otimização dos sistemas sociotécnicos, ou seja, a estrutura organizacional, as políticas e processos. Refere-se a comunicações, trabalho em turnos, satisfação do trabalho, trabalho em grupo, teoria motivacional, supervisão, organizações de rede, trabalho à distância, gestão de qualidade e ética.
Onde se Aplica a Ergonomia?
Entende-se que ergonomia está somente associada ao trabalho, mas é possível aplicar estudos ergonômicos em qualquer área: em casa, transporte, lazer, escola. Para se ter ideia, é possível ter ergonomia no computador e até em uma calculadora para diminuir o esforço mental, por exemplo.
Ginástica laboral, intervalos, rotatividade de tarefas, adaptação do ambiente de trabalho de acordo com a função e carga horária, e equipamentos ergonômicos são exemplos de ações possíveis de inserir nas empresas.
o que é ergonomia?
Como a Ergonomia pode nos Ajudar?
Podemos afirmar que a ergonomia surgiu em função da necessidade de o ser humano precisar aplicar menos esforço físico e mental em suas atividades diárias. Dessa forma, contribui:
Melhoria da Postura e evitar doenças ocupacionais: a dor na coluna, devido à má postura, é um dos maiores motivos de afastamento nas empresas, assim como LER/DORT, que são causados pela falta de equipamentos adequados e ajustados aos funcionários. É muito importante sempre conferir se os produtos são ergonomicamente corretos, ou seja: se possuem Laudo Ergonômico emitido por profissional da área e estão de acordo com a ‘NR17’ (Norma regulamentadora do ministério do trabalho).
Produtividade: é possível aumentar a disposição, eficiência e a motivação do trabalhador e em consequência a entrega e produção das tarefas diárias na empresa com adequações e ajustes na estação de trabalho, fornecimento de equipamentos ergonômicos e ginástica laboral.
Afastamento e ausência: as técnicas ergonômicas proporcionam saúde e bem-estar ao colaborador durante uma jornada de trabalho.
Valorização profissional: o funcionário sente-se reconhecido e valorizado por receber suporte para exercer sua atividade.
Qualidade de vida: por meio de equipamentos ergonômicos, intervalos, ginástica laboral e métodos, é possível amenizar o cansaço e lesões no corpo.
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