O que é DORT e LER e qual é a relação com a Ergonomia?

DORT (Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho) e LER (Lesões por Esforço Repetitivo) são as doenças que mais acometem os trabalhadores brasileiros; entenda

Você sabe o que é DORT e LER? Levantamento do Ministério da saúde indicou que essas são as principais doenças ocupacionais identificadas entre os brasileiros. Em 9 anos, os casos das duas doenças cresceram 184%. Por isso a saúde ocupacional merece atenção.

Apesar de bastante conhecida, a LER é apenas uma denominação informal. Segundo a Sociedade Brasileira de Reumatologia, a LER não é uma doença, mas sim diversas lesões sofridas pelo corpo em virtudes de sobrecarga mecânica.

O termo DORT é o mais adequado, pois abrange tanto queixas simples, como lesões mais graves.

DORT: como os distúrbios podem acontecer?

O surgimento de DORT pode surgir a partir de inúmeras ocorrências no ambiente de trabalho. Existem fatores decisivos que propiciam o desenvolvimento de Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho.

A falta de capacitação é um grande agravante dos riscos de desenvolvimento de um DORT. Caso não tenha a preparação física ideal para desenvolver suas atividades, o trabalhador está propício a sofrer com tais distúrbios.

Outros fatores menos óbvios também podem prejudicar a saúde do colaborador. As jornadas excessivas com pausas insuficientes são exemplos disso. É indispensável que o trabalhador tenha uma jornada de trabalho saudável e balanceada entre atividade e descanso.

DORT também acontecem em escritórios!

Quando pensamos em ocorrências no ambiente de trabalho, muitas pessoas acreditam que os riscos só existem em setores operacionais. Mas esse é um grande equívoco: trabalhadores que atuam com computadores, por exemplo, podem desenvolver DORT caso não tenham equipamentos e postura adequados.

Quais são os sintomas?

Os sintomas variam de acordo com o distúrbio, mas em geral apresentam-se em dores, formigamento, dormência e fadiga. Caso não tratados, eles podem se intensificar, causando problemas que afetam o desempenho do colaborador.

Ou seja, a atenção à Saúde no Trabalho deve ser garantida a toda equipe, pois um ambiente de trabalho saudável respeita o limite dos indivíduos, garantindo mais qualidade de vida aos colaboradores e reduzindo os afastamentos.

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Você sabia que a Ergonomia no trabalho aumenta a produtividade?

O investimento em Ergonomia no trabalho não é só “mais um”: garantindo a saúde dos colaboradores no ambiente de trabalho, a produtividade é impactada positivamente

Já sabemos que o trabalho é responsável por ocupar grande parte do nosso dia. Mas para não ocasionar impactos negativos à saúde da equipe, as medidas da ergonomia do trabalho são importantes.

Em uma empresa, a produtividade é um dos aspectos mais importantes. Afinal, é o bom desempenho dos funcionários que garante o desenvolvimento das atividades propostas. Consequentemente, a lucratividade do negócio é mantida.

Ergonomia no trabalho x Produtividade

Muitas vezes, a ergonomia no trabalho parece distante da produtividade e da lucratividade. Mas na prática, tais medidas são essenciais para garantir um ambiente seguro, saudável e que possibilite um bom desempenho da equipe.

Imagine uma empresa que não possui medidas de Ergonomia eficientes e atualizadas. Nesse caso, a ocorrência de doenças laborais entre a equipe é muito maior do que em outra empresa que dá a devida atenção à Ergonomia.

Para a empresa, funcionários adoecidos e afastamentos são questões que afetam diretamente a produtividade, já que a equipe se reduz. A equação é simples: funcionários saudáveis têm as devidas condições para desempenhar suas funções normalmente.

Já funcionários que não contam com medidas de Ergonomia estão sujeitos à problemas de saúde e afastamentos, comprometendo seu desempenho no ambiente de trabalho

É muito mais caro não investir em Ergonomia

A partir de exemplos simples, é possível compreender o quanto o investimento em Ergonomia é indispensável. Mas se você ainda têm dúvidas sobre as vantagens que essas medidas podem proporcionar, elencamos a seguir algumas delas.

Valorização da equipe

Como dito anteriormente, nós passamos grande parte do dia no trabalho. Com essa rotina extensa, as empresas que se importam com a saúde dos funcionários saem à frente: a ergonomia proporciona mais segurança à equipe, valorizando-a.

Ao trabalhar num ambiente seguro, os colaboradores se sentem muito mais valorizados e reconhecidos. A adoção à medidas de Ergonomia é um ciclo: as medidas geram bons resultados para todos, desde a satisfação dos funcionários à lucratividade da empresa.

Afasta doenças laborais

Dores crônicas, tendinites, Lesão por Esforço Repetitivo (LER)… o ambiente de trabalho pode trazer diversos riscos para os funcionários, desde problemas mais simples à doenças mais graves.

Nesse sentido, para afastar doenças, a empresa deve investir em equipamentos e recursos que estejam de acordo à Ergonomia, como cadeiras adequadas, mesas e balcões bem ajustados e EPI’s – Equipamentos de Proteção Individual (dependendo da função exercida).

Um ambiente saudável é o segredo para garantir a produtividade

Instruir a equipe e incentivar as práticas da Ergonomia do Trabalho é imprescindível para, além de estar de acordo com as Normas Regulamentadoras, garantir a produtividade da sua empresa.

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Acidentes em home office: como minimizá-los?
Coronavírus x Saúde no trabalho

Segurança do trabalho em supermercados

Entenda os procedimentos adotados na segurança do trabalho em supermercados

Você sabia que supermercados também oferecem risco e perigos de acidentes no trabalho? Em supermercados e atacadistas devem ser tomadas ações de prevenção e controle de risco para preservação a saúde e segurança de seus trabalhadores, pois são diversos os riscos ocupacionais presentes nesses estabelecimentos.

Além de fiscalizações da Vigilância Sanitária, esses setores estão sujeitos à fiscalizações trabalhistas em prol de averiguação das condições de trabalho e cumprimento de normas de saúde e segurança no trabalho.

Confira alguns dos principais riscos ocupacionais em supermercados.

Temperaturas extremas

É comum, no setor supermercadista, que trabalhadores acessem câmaras frias. Devido ao frio ser um elemento nocivo à saúde, os supermercados devem dar a devida atenção a esse risco, evitando o adoecimento e a ocorrência de acidentes de trabalho.

Para ter acesso às câmaras frias, os empregados devem estar treinados e utilizar equipamentos de proteção específicos para o agente frio. Além disso, no caso dos trabalhadores que movimentam mercadorias do ambiente quente ou normal para o frio e vice-versa, deve ser fornecido um intervalo para recuperação térmica.

Segurança do trabalho em supermercados: condições ergonômicas

Um dos riscos mais presentes em supermercados são os riscos ergonômicos. Diversas atividades desenvolvidas em supermercados, sem o controle dos riscos ergonômicos, podem levar ao aparecimento das famosas LER e DORT’s, que são as doenças osteomusculares relacionadas ao trabalho, além de outros afastamentos dos aspectos cognitivos.

Os operadores de caixa também possuem demandas ergonômicas importantíssimas. Possuem até um anexo especial na NR 17 de Ergonomia, tratando dos riscos ergonômicos e controles obrigatórios para esta função.

São várias as recomendações presentes na NR 17 para os operadores de caixa. Esses profissionais devem possuir:

  • Mobiliários e equipamentos adequados com regulagens de altura;
  • Apoio para os segmentos corporais;
  • Controle da carga manipulada manualmente;
  • Organização de jornadas com pausas para descanso;
  • Condições ambientais favoráveis ao trabalho.

Nos armazéns e estoques dos supermercados, a atenção deve ser redobrada, especialmente com o levantamento e transporte de forma manual de cargas, optando por utilização de meios mecanizados para manuseio de cargas e materiais. 

A análise ergonômica do trabalho atua na minimização e eliminação desses riscos.

Acidentes em geral

Com acidentes do trabalho, todo o cuidado é pouco. Em supermercados, há inúmeros tipos de acidentes, que podem em gravidade de baixa à alta.

  • Cortes com a faca e serra de fita em açougues;
  • Quedas devido ao chão molhado;
  • Queimaduras na padaria;
  • Quedas em altura;
  • Lesões por transporte de peso excessivo;
  • Choque elétrico;
  • Acidentes com transporte de cargas através de empilhadeiras;
  • Acidentes devido a layout inadequado.

A gestão dos riscos pode ser feita através do uso de diversas técnicas de identificação e análise de riscos, permitindo a atuação na eliminação e ou minimização da exposição dos trabalhadores a situações inseguras e inadequadas. 

Através da gestão dos riscos são tomadas decisões de controle, definição de usos de equipamentos de segurança individuais e coletivos, fornecimento de treinamentos de segurança aos colaboradores.

Investir em segurança do trabalho em supermercados é uma estratégia eficaz, que:

  • Melhora a produtividade;
  • Reduz as taxas de absenteísmos;
  • Reduz a insatisfação dos trabalhadores;
  • Promove um ambiente com melhor qualidade de vida no trabalho.

Leia também: Alcoa aumenta seu lucro em 5 vezes ao investir em segurança do trabalho

Ergonomia: saiba tudo a respeito!

Entender a relação entre o homem e as máquinas é papel da Ergonomia, mas sua importância, hoje, vai além

O mundo do trabalho vem crescendo e se transformando. Com tais mudanças, as máquinas, cada vez mais, vem integrando a vida das pessoas. Mas esta relação não é tão simples. É preciso entender o papel do trabalho, suas contribuições e impactos na vida do trabalhador moderno.
Leia também:

É neste campo que a Ergonomia se instala. Ela é uma prática da segurança do trabalho, que visa entender os impactos da rotina do trabalhador. Esta ciência é extremamente importante para garantir qualidade de vida aos colaboradores.
ergonomia-o-que-é

Aonde a ergonomia intervém?

Os estudos e intervenções da ergonomia se relacionam com diversos aspectos do trabalho. A postura de um funcionário durante a sua atividade profissional é um dos interesses desta ciência. Além disto, são observadas:

  • Movimentos corporais efetuados;
  • Fatores físicos ambientais que enquadram o trabalho;
  • Manuseio de objetos;
  • Equipamentos utilizados no trabalho, desde computadores até máquinas industriais.

Ou seja, o estudo se interessa por todos os assuntos relacionados a saúde física do trabalhador no desempenho de sua função.
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A importância da ergonomia

Pensar na relação das pessoas com as necessidades do cotidiano é a chave para compreender o papel da ergonomia. Sua importância não está somente no ambiente industrial.
Com o passar dos anos, esta ciência começou a se estender por muitas outras áreas. Hoje o desenvolvimento de produtos é estritamente estruturado de acordo com os padrões ergonômicos. Um teclado de computador é projetado para garantir maior conforto. O banco de um carro é produzido para evitar dores na coluna. Os ícones de um smartphone são desenvolvidos para melhoras a usabilidade do usuário.
Estes são alguns exemplos da ergonomia presente no cotidiano.

Nas empresas

O investimento das empresas em ergonomia influencia positivamente na produtividade e na saúde dos funcionários. Por consequência, a qualidade das tarefas entregues é maior e o número de afastamentos também é diminuído.

Ou seja, o estudo ergonômico só traz benefícios para a saúde do trabalhador e para a instituição como um todo.

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Entender a relação entre o homem e as máquinas é papel da Ergonomia, mas sua importância, hoje, vai além

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Aonde a ergonomia intervém?

Os estudos e intervenções da ergonomia se relacionam com diversos aspectos do trabalho. A postura de um funcionário durante a sua atividade profissional é um dos interesses desta ciência. Além disto, são observadas:

  • Movimentos corporais efetuados;
  • Fatores físicos ambientais que enquadram o trabalho;
  • Manuseio de objetos;
  • Equipamentos utilizados no trabalho, desde computadores até máquinas industriais.

Ou seja, o estudo se interessa por todos os assuntos relacionados a saúde física do trabalhador no desempenho de sua função.
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A importância da ergonomia

Pensar na relação das pessoas com as necessidades do cotidiano é a chave para compreender o papel da ergonomia. Sua importância não está somente no ambiente industrial.
Com o passar dos anos, esta ciência começou a se estender por muitas outras áreas. Hoje o desenvolvimento de produtos é estritamente estruturado de acordo com os padrões ergonômicos. Um teclado de computador é projetado para garantir maior conforto. O banco de um carro é produzido para evitar dores na coluna. Os ícones de um smartphone são desenvolvidos para melhoras a usabilidade do usuário.
Estes são alguns exemplos da ergonomia presente no cotidiano.

Nas empresas

O investimento das empresas em ergonomia influencia positivamente na produtividade e na saúde dos funcionários. Por consequência, a qualidade das tarefas entregues é maior e o número de afastamentos também é diminuído.

Ou seja, o estudo ergonômico só traz benefícios para a saúde do trabalhador e para a instituição como um todo.

eSocial e Ergonomia: qual é a relação?

eSocial e Ergonomia: você conhece a importância dessa relação?

O eSocial é um sistema de registro desenvolvido pelo Governo Federal com o objetivo de tornar a transmissão de informações relativas aos funcionários mais simples e sem interrupções.
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Como já dito, o eSocial é um sistema desenvolvido exclusivamente para fins empresariais. Estipula-se que ele reúna dados de mais de 40 milhões de trabalhadores. A exigência facilita a administração e desburocratiza a transmissão de dados.
O aumento de produtividade é uma das inúmeras vantagens proporcionadas pelo sistema. O processamento de dados, que antes significava um exercício demorado, com a novidade, se adequa à realidade de trabalho de cada empresa.

eSocial e Ergonomia: qual é a relação?

A Norma Regulamentadora relativa aos parâmetros da ergonomia é a NR 17, que estipula padrões para que o colaborador desempenhe suas tarefas buscando pelo conforto e saúde do trabalhador.
A Ergonomia se encontra na tabela 23 do eSocial relacionada com Fatores de Riscos do Meio Ambiente do Trabalho, e traz uma série de tipos de riscos relacionados nos domínios da ergonomia, como riscos biomecânicos, por exemplo, esforços intensivos, levantamento de peso, trata dos riscos relacionados as condições de mobiliário e equipamentos, dos riscos organizacionais como exemplo trabalho em turno noturno e monotonia, riscos ambientais relacionados as condições de conforto do ambiente e os riscos ligados ao domínio cognitivo/piscossociais, que são fatores como de estresse e sobrecarga mental no trabalho.
É necessário que seja feita uma Análise Ergonômica do Trabalho (AET), um documento que analisa, estuda e descreve sobre os riscos ergonômicos a que os trabalhadores estão sujeitos. O estudo deve propor, também, soluções para extinguir ou minimizar possíveis riscos do exercício da função.
esocial e ergonomia

eSocial e Ergonomia: os benefícios

Os benefícios para a equipe são inúmeros, como aumento da satisfação, de resultados, da produtividade e da qualidade de vida.
Além de positivo para os funcionários, o processo de registro é muito mais simples e livre de burocracias.
Saiba mais detalhes sobre o eSocial através dos manuais disponibilizados no portal oficial clicando aqui.

Móveis do posto de trabalho e Ergonomia

Confira qual é a relação entre móveis do posto de trabalho e Ergonomia.

As Normas Regulamentadoras do Ministério do Trabalho datam de 1978 são muito jovens por se tratar de legislação que compreende todo âmbito federal, sim de ponta a ponta do Brasil.

Mas se pensarmos em termos de atualizações, será que houve uma reciclagem? Será que os textos e determinações acompanharam a evolução da tecnológica dos últimos anos?

 Para quem considera o Limite de Peso Recomendado o valor de 60 kg, baseado em manuseio de sacas de café, não parece estar muito atualizado.

Enquanto as normas não são revistas, vamos nos debruçar sobre o que temos no momento. Dessa forma vamos aproveitar esse post para resenhar sobre um importante item da NR 17, o que fala sobre os mobiliários dos postos de trabalho.

Texto da Norma Regulamentadora 17

17.3.1. Sempre que o trabalho puder ser executado na posição sentada, o posto de trabalho deve ser planejado ou adaptado para esta posição.

Uma avaliação importante que deve ser feita na determinação de utilizar ou não um banco semi sentado envolve a área de alcance, ou seja, se a atividade que está sendo analisada não estiver dentro de uma área onde o funcionário mantenha uma postura neutra quando estiver semi sentado, a melhor opção é realizar o trabalho de pé.

 Uma cadeira é completamente diferente de um banco semi sentado, vejo muitos profissionais indicarem ou um ou outro e errarem por não observarem a tarefa que está sendo executada como um todo, ou seja, olham a foto, mas esquecem de observar o filme.

17.3.2. Para trabalho manual sentado ou que tenha de ser feito em pé, as bancadas, mesas, escrivaninhas e os painéis devem proporcionar ao trabalhador condições de boa postura, visualização e operação e devem atender aos seguintes requisitos mínimos.

a) ter altura e características da superfície de trabalho compatíveis com o tipo de atividade, com a distância requerida dos olhos ao campo de trabalho e com a altura do assento;

Aqui o ideal é que bancadas e mesas de trabalho tenham ajustes para regular a altura conforme as características antropométricas dos usuários.

A regra geral é:

  • Para trabalho de precisão bancada localizada ao nível dos olhos, em alguns casos inclinada a 45°.
  • Para trabalho leve bancada localizada ao nível dos cotovelos.
  • Para trabalho pesado altura da linha da cintura.

b) ter área de trabalho de fácil alcance e visualização pelo trabalhador;

Com relação às áreas de trabalho, as regras gerais para respeitar as áreas de alcance tanto para os trabalhos realizados sentados como em pé são:

As atividades mais frequentes devem siturar-se dentro de um raio aproximado de 50 cm a partir da articulação entre os braços e ombros. Não é recomendado ultrapassar a distância de 75 cm.

c) ter características dimensionais que possibilitem posicionamento e movimentação adequados dos segmentos corporais.

Sob as mesas e bancadas deve haver espaço para acomodar as pernas. De forma geral pode-se adotar de 40 a 100 cm de distância da borda anterior do tampo da mesa até o fundo da mesma.

17.3.3. Os assentos utilizados nos postos de trabalho devem atender aos seguintes requisitos mínimos de conforto:

a) altura ajustável à estatura do trabalhador e à natureza da função exercida;

b) características de pouca ou nenhuma conformação na base do assento;

c) borda frontal arredondada;

d) encosto com forma levemente adaptada ao corpo para proteção da região lombar.

Na observação dos itens acima, a palavra mais adequada é a adaptação. Muitas empresas adotam cadeiras que atendem todos os itens, porém são confeccionadas em madeira. Nesse caso simplesmente trocar todas as cadeiras pode acarretar em um alto custo e tornar a adequação inviável.

 A adaptação pode ser feita estofando o assento e o encosto. Se essa for a opção, a dica é consultar a NBR 13.962:2006 que fala sobre cadeiras.

 Outra dificuldade é a interpretação quanto ao significado do (item b) características de pouca ou nenhuma conformação na base do assento.

O que é conformação na base do assento?

O assento deve permitir uma boa acomodação, porém as curvaturas não devem ser acentuadas.

17.3.4. Para as atividades em que os trabalhos devam ser realizados sentados, a partir da análise ergonômica do trabalho, poderá ser exigido suporte para os pés, que se adapte ao comprimento da perna do trabalhador.

É comum sair comprando suporte para os pés a torto e direito e após alguns dias os mesmos ficarem abandonados. Isso ocorre devido ao erro de indicação ou de aquisição.

Não é todo mundo que deve utilizar suporte para os pés, de forma geral esse dispositivo é indicado para pessoas com altura < 1.70 m. O mesmo deve possuir regulagens para juste da inclinação e a inclinação deve ser próximo a 45°.

17.3.5. Para as atividades em que os trabalhos devam ser realizados de pé, devem ser colocados assentos para descanso em locais em que possam ser utilizados por todos os trabalhadores durante as pausas.

Ser utilizados durante as pausas. O trabalho que deve ser realizado de pé, não deve possuir assento durante a execução das atividades. Pode parecer óbvio, mas de 10 situações como essa em 5 há erros de interpretação.

Referência: Ergotriade

Comitê de ergonomia – Por que sua empresa deve ter um?

Veja quais são os motivos para contar com um comitê de ergonomia.

As vantagens da aplicação de práticas ergonômicas nas empresas e para os trabalhadores são várias, assim como os motivos para adotar a ideia de contar com um comitê de ergonomia dentro das empresas, confira alguns dos principais. Mas se sua empresa ainda não iniciou, veja aqui qual o melhor momento para iniciar um trabalho de ergonomia. Depois volte para ver as vantagens de se ter um COERGO.

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Conquistar certificações:

As certificações são importantes no mundo empresarial, afinal, permitem indicar a colaboradores, clientes, fornecedores e parceiros que uma empresa obedece as “melhores práticas de gestão”, pelo menos da teoria, seja da qualidade, como no caso da ISO 9001, ambiental, como o caso da ISO 14001 ou na segurança do trabalho com a OHSAS 18.001.

Conquistar essas certificações pode exigir uma série de mudanças na forma como os gestores enxergam seu negócio e demonstram que nem sempre práticas consolidadas são as que produzem os melhores efeitos.

Entre as diversas exigências para retirar as certificações citadas acima e se destacar em um determinado segmento, é necessário contar com um Time de Ergonomia, uma vez que para atender as exigências dessas auditorias é preciso estar em dia com as demandas da ergonomia.

A multi interdisciplinaridade está na raiz da ergonomia:

A ergonomia nasce da junção de conhecimentos de áreas distinta sendo em sua essência uma ciência multi interdisciplinar. Não pode ser encaixada em rótulos como humanas, exatas ou biológicas.

Quando um comitê de ergonomia é implantado em uma empresa, contando com funcionários de diferentes setores e departamentos, a troca de experiências, vivências e práticas de cada um permitem que as práticas ergonômicas sejam aplicadas de maneira assertiva.

Afinal, se a ergonomia organizacional abrange o todo da organização do trabalho, nada melhor que trabalhar como esse todo.

Auxílio na manutenção de uma gestão eficiente:

As empresas que buscam aplicar uma gestão eficiente, conta com índices de desempenho que são monitorados em cada um dos seus departamentos.

As práticas ergonômicas podem contribuir para a melhora desses índices atuando assim de forma conjunta na identificação de problemas e soluções possíveis, mostrando que se trata mais do que apenas seguir normas e regulamentações escritas em um manual.

Da mesma forma a realização de auditorias internas é fundamental para manter a solidez das organizações, sendo que o Comitê de Ergonomia poderia direcionar essas auditorias.

Manter as análises ergonômicas atualizadas:

Imagine que uma indústria que trabalha com diferentes maquinários possui suas práticas ergonômicas consolidadas como ter as análises ergonômicas do trabalho em dia, conhecendo as diferenças entre o prescrito e o real, por exemplo, ou identificando os possíveis riscos ergonômicos envolvidos nesses processos.

Eis que um dia os gestores adquirem um maquinário novo, mais moderno, demandando um novo processo e consequentemente alterando as condições analisadas com o cenário anterior.

O Time de Ergonomia tomaria a frente na iniciativa de redefinir e divulgar as práticas de sistematização do programa de ergonomia, mantendo sempre a organização do trabalho de uma empresa atualizada com aquilo que foi definido como boas práticas por várias frentes da empresa: operadores, áreas de suporte, gestores, departamentos técnico.

Esses são alguns dos principias motivos pelos quais as empresas deveriam contar com um Time de Ergonomia, entendendo que essa é uma prática que vem a contribuir com a gestão de uma organização em seus diferentes níveis – top down ou down top – permitindo assim o alcance de resultados de excelência e sucesso.

Fonte: Ergotriade

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